MEDO DO CONFICKER



Medo do Conficker foi ótimo para os usuários

A avalanche de notícias em torno de um código malicioso capaz de vitimar dezenas de milhões de computadores de uma só vez teve um efeito positivo de acordo com as empresas de segurança: ajudou a educar os usuários.

Esta semana, nomes como McAfee, Kaspersky e Symantec se manifestaram sobre o potencial arrasador do código malicioso que, acredita-se, está instalado em ao menos 15 milhões de PCs pelo mundo.

Ao longo da semana, houve grande expectativa de que o vírus controlado remotamente saísse atacando servidores e PCs no dia primeiro de abril, multiplicando sua base de máquinas infectadas em progressão geométrica.

O ataque fulminante não ocorreu e para as empresas que pesquisam o comportamento do usuário a discussão sobre o tema foi muito positiva. Um dos aspectos bons foi o destaque que meios de comunicação do mundo todo deram à importância de manter seu sistema operacional atualizado.

Afinal, o Conficker pode ser evitado, desde que o usuário tenha seu Windows devidamente atualizado. Quem mantém em ordem aplicativos antivírus também consegue escapar da praga.

Outro aspecto positivo foi a divulgação de que o Conficker possui um recurso para quebra de senhas, o que motivou muita gente a abandonar combinações como “1234”. O malware tem muito mais dificuldade para quebrar senhas mais complexas, como as que combinam números, letras e algarismos especiais, como # ou $.

Além de proteger usuários contra o Conficker, quem tomou cuidados como atualizar o Windows ou criar senhas complexas protegeu-se também de uma enorme gama de ameaçasAs medidas de segurança e o aparente fracasso da tentativa de ataque em massa no dia primeiro de abril, no entanto, não foi suficiente para acalmar as empresas de segurança.

Mesmo após o fiasco do “dia D” de ataques, a IBM divulgou nota, por meio de seu Internet Security Systems (ISS), avaliando que ainda há chances do Conficker se modificar e atacar usando um método ainda não coberto pelas iniciativas de segurança.

Uma das possibilidade é que o cracker (ou os crackers) que criaram o vírus – e portanto têm acesso remoto aos PCs infectados – modifiquem as versões definidas como “Conficker.C” para uma versão nova, uma espécie de “Conficker.D”, capaz de driblar todas os patchs e aplicativos de proteção já criados. Para a IBM, a luz amarela não deve ser apagada.

Enquanto as companhias de segurança discutem como proteger-se do malware, uma força-tarefa que conta até com a inteligência do FBI tenta descobrir quem está por trás da praga.

A Microsoft oferece US$ 250 mil como recompensa a quem der uma informação que leve à descoberta do autor do código malicioso.

Um dos recursos para proteger-se do Conficker, é baixar a ferramenta de detecção do malware disponível no Donwload INFO.

Revista Info.

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